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PARA QUEM GOSTA DE DELPHI

Aula 02 – Evolução da programação

Aula 02 – Evolução da programação

Olá pessoal, tudo bem com vocês? E ai, gostaram da primeira aula?
Vamos adiante, entendendo um pouco da evolução da programação.

Desde a década de 40, quando surgiram os primeiros computadores eletrônicos, os programas tem evoluído com grande rapidez.
É importante ressaltar “eletrônicos”, uma vez que computadores analógicos existem a bastante tempo, e eram utilizados principalmente para calcular os movimentos celestes.

Feito este registro, vamos nos deter a partir da década de 40.

Podemos dividir a evolução em cinco etapas:

I. A programação por Hardware

Os engenheiros que desenvolveram os primeiros computadores criavam os programas mudando fisicamente suas conexões. Eram utilizados grandes painéis, com centenas de conectores, semelhantes às antigas mesas telefônicas. A programação era alterada plugando-se os fios em diferentes conectores. O processo era complicado e sujeito a muitos erros.
Para salvar um programa, somente em diagramas impressos em papel (fotografias da mesa de conexões).

II. Programação com instruções numéricas

No início cada instrução era representada no formato numérico. Uma determinada combinação numérica significava “some”, “mova para outra posição”, “inverta”, “diminua” ou outra operação elementar. Os programas eram montados escrevendo-se um código composto por uma sequência dessas instruções elementares. Os programas podiam ser guardados em dispositivos que possibilitavam sua fácil recuperação.

III. Programação com a Linguagem Assembly

Para contornar o problema, os engenheiros associaram cada instrução a uma palavra que lembrasse seu significado. Por exemplo, a instrução “somar” foi representada
pela palavra “ADD” (adicionar, em inglês), a instrução “diminua” foi representada pela palavra “SUB”, entre outros. Apesar do avanço, ainda havia dificuldades. Como as instruções dadas ao computador devem ser elementares (simples), para a execução de uma única ação eram necessárias dezenas de instruções em linguagem Assembly. Isso tornava a escrita de programas muito trabalhosa. E, apesar de baseadas em palavras em no idioma inglês, na prática era ainda muito difícil entender seu significado.
Embora seja uma das primeiras, a linguagem Assembly ainda é muito utilizada hoje em dia, quando se necessita comando de baixíssimo nível, ou seja, com instruções específicas para determinado equipamento.

IV. Linguagens de Programação de médio e alto nível

Criadas para contornar as dificuldades da linguagem Assembly. Utilizam palavras e expressões em inglês, além de operadores matemáticos semelhantes ao que usamos em nosso dia-a-dia. Uma única instrução nestas linguagens equivale a dezenas ou centenas de instruções em linguagem Assembly. Escrever um programa agora assemelha-se a escrever uma série de instruções em inglês. Depois do código pronto, programas especiais chamados “compiladores” e (ou) “interpretadores” traduzem os programas em linguagem de alto nível para as instruções elementares em formato numérico que o computador executa.
Existem centenas de linguagens de alto e médio nível, cada uma adequada a um tipo específico de aplicação. Algumas das mais comuns são: Pascal, Fortran, C, Cobol, Clipper, Basic, Java, entre
outras.
Neste nível de desenvolvimento, basicamente todos os programas ainda eram desenvolvidos via texto puro, ou seja, ou programador contava com o editor de textos e o compilador, que tentava transformar o código e uma sequência de comandos que o computador pudesse entender.
Em nosso curso, vamos dar ênfase a linguagem Pascal.

V. Ambientes gráficos de desenvolvimento

Tradicionalmente como dito anteriormente, o programador escolhia uma linguagem e a usava para escrever todas as instruções que formavam seu programa. Mas, com o tempo, os software ficaram mais sofisticados e o processo de criação ficou cada vez mais demorado e complexo, mesmo com as linguagens de programação de alto nível. Com a popularização dos ambientes gráficos, como Windows e Mac OS, os diferentes softwares utilizados em um computador passaram a ter afinidades, ou seja, soluções semelhantes. Isso permitiu a criação de ambientes de programação que geram as instruções automaticamente segundo diretrizes fornecidas graficamente pelo programador. Os ambientes de desenvolvimento que automatizam parte da criação do código do programa são as ferramentas RAD (Rapid Application Development – Desenvolvimento rápido de aplicativos). Atualmente as ferramentas RAD mais conhecidas são o Embarcadero Delphi, Lazarus, Microsoft Visual Studio, NetBeans, Eclipce entre outros.

Então pessoal, o Delphi e o Lazarus, são ferramentas para o desenvolvimento rápido de aplicações, que já possuem uma gama de códigos “pré prontos”, que possibilitam que uma pessoa possa de maneira muito rápida desenvolver um aplicativo, sem necessariamente ter que conhecer a fundo como um computador funciona ou mesmo como estes “códigos pré prontos” trabalham.

Este texto foi baseado as notas de aula do professor Prof. Marcelo Trindade Rebonatto.

Assista do vídeo, onde explicaremos melhor o conteúdo desta aula.

Está aula é uma breve explicação de como a programação evoluiu, em palavras simples. Na próxima aula veremos um breve resumo sobre o que é efetivamente uma Linguagem de Programação.

Dúvidas? Publique nos comentários.

Um abraço e até a próxima aula.

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  • Giovani Da Cruz
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  • 0 comentários
  • 22 de março de 2019

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